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domingo, 9 de novembro de 2008

PM do Caso Vivo será julgado dia 13

O segundo júri do ex-policial militar Douglas Rodrigues Teixeira, 35, acusado de matar um suposto assaltante da loja da Vivo Celulares após uma perseguição policial em 11 de março de 2005, no conhecido “Caso Vivo”, foi reagendado para quinta-feira, 13, a partir das 9h45, no Fórum de Limeira.

Douglas foi absolvido da acusação em dezembro de 2006, mas o Tribunal de Justiça (TJ), atendendo apelo do Ministério Público (MP), decidiu anular o julgamento ao ver contradições entre as provas e a decisão do júri popular. O segundo júri estava marcado para o dia 23 de outubro, mas acabou cancelado devido à renúncia da advogada do ex-PM.

No documento afixado no Fórum, aparece o nome de uma outra advogada, mas não se sabe ainda se o defensor de Douglas seria o Dr. Ronaldo Tovani, que conseguiu convencer o júri da inocência do ex-policial. Ação entre amigos do ex-policial. visa arrecadar dinheiro para ajudar a vinda de um conhecido advogado. Ex-PMs colegas, expulsos da corporação, acreditam que a absolvição de Douglas pode auxiliar o processo de reintegração.

O júri deverá ganhar, novamente, contornos de uma batalha jurídica, como a que foi travada por Tovani e os promotores Cléber Masson e Luiz Alberto Segalla Bevilácqua em 2006 - eles não devem participar do júri desta vez. Documento do Instituto Médico Legal (IML), anexado ao processo no mês passado, afirma que Edson de Souza Barbosa, 18, morreu em razão do disparo de arma de fogo, contrariando a tese apresentada pela defesa de que ele teria morrido em conseqüência do choque de seu veículo contra um barranco.

Ainda neste mês, está marcado para o dia 27 o julgamento de um caso tido como crime passional: Gílson Malafaia de Souza, 35, é acusado de matar Antônio César de Melo, 44, em 20 de fevereiro de 2004. Melo foi morto com golpes de faca na rua Angelina Delgrande, Jardim São Paulo, ficando semidegolado. Gílson assumiu, na ocasião, a autoria do crime dizendo que Melo estaria tendo um caso com a sua mulher, uma jovem de 23 anos à época, que também ficou ferida. O julgamento de Gílson já foi marcado e adiado por duas vezes este ano.

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