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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Microrregião detém 10º maior crescimento nas exportações

Pesquisa do Departamento de Economia da Fiesp/Ciesp mostra que o diretório regional do Ciesp, que abrange Limeira, Cordeirópolis e Engenheiro Coelho, teve o 10º maior crescimento nas exportações nos primeiros nove meses de 2008 em comparação com o mesmo período do ano passado entre as 41 diretorias regionais analisadas.

O estudo, que tem como base as estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), aponta que, de janeiro a setembro, a microrregião acumulou faturamento de US$ 433,674 milhões, crescimento que supera em mais de 20% o desempenho registrado no mesmo período.

No ranking dos maiores crescimentos no faturamento nas operações de vendas para o exterior, Limeira só fica atrás do Vale da Ribeira, que teve salto de 135%, São Caetano (43%), Santos (33%), Guarulhos, Jacareí, Presidente Prudente, Zona Oeste de São Paulo, São José dos Campos e Osasco. Supera diretórios da região, como Piracicaba (13º), Rio Claro (27º), Santa Bárbara D'Oeste (31º) e Americana (32º).

Em valores absolutos de faturamento, Limeira, com os US$ 433,6 milhões, figura em 26º lugar no ranking. Na região, o destaque fica para o diretório de Piracicaba, em 7º lugar, com US$ 2 bilhões. Americana aparece uma posição à frente de Limeira, com faturamento de US$ 438,844 milhões. Curiosamente, o Vale do Ribeira é o último colocado, com US$ 40,9 milhões.

Em relação às importações, o diretório-regional de Limeira fechou os nove primeiros meses do ano com um gasto no exterior de US$ 112,362 milhões, o que lhe rendeu um modesto 32º lugar entre as 41 diretorias.

O desempenho é inferior a Piracicaba, que gastou US$ 984 milhões e ficou na 14ª posição; Americana (US$ 490 mi) aparece em 17º e Rio Claro (US$ 232 mi) em 23º.
Apenas Santa Bárbara D'Oeste gastou menos que Limeira (US$ 76 mi), ficando exatamente uma posição atrás. Em termos de crescimento, Limeira, ao contrário do que ocorreu nas exportações, ficou entre as dez últimas diretorias, em 33º lugar.

Os dados captados pela Fiesp com o MDIC não incluem outubro, primeiro mês após o momento mais crítico da crise financeira global. A expectativa de analistas é que as operações de comércio exterior no País tenham sofrido mais o impacto do temor a partir do mês passado.

Assim, o comportamento da economia neste último trimestre pode alterar a tabela até o final do ano. Por enquanto, segundo a Ciesp, a Diretoria Regional de São José dos Campos é detentora da 1ª colocação, tanto no volume exportado (US$ 6 bi) quanto no importado (US$ 9,8 bi), em conseqüência da presença das indústrias aeronáuticas, petroquímicas e de auto-peças na região.

São Paulo é o segundo, seguida por Campinas, região que apresentou US$ 3,8 bi de exportações e US$ 7,1 bi de importações - o resultado foi impulsionado pelas indústrias metalúrgicas, de telecomunicação e eletroeletrônicas. No saldo da balança comercial do Estado, o Ciesp detectou um déficit de US$ 1,6 bilhão. As exportações cresceram 18% em comparação ao ano passado, enquanto as importações tiveram aumento de 44%.

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