Em 2011, um vídeo produzido pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) demonstrava a relação existente entre Miguel Lombardi e Renê Soares no PR.
O vídeo, que rendeu inquérito e ação de improbidade que Renê responde até hoje, foi gravado para ser veiculado em emissoras de TVs como publicidade.
Renê, então presidente do PR e da autarquia, era o apresentador e trouxe, como comentarista, Lombardi, a quem chamou de amigo.
Lombardi atuava como um levantador na quadra de tênis, com o objetivo de mandar a bola para Renê cortar.
Disse coisas como "iniciativas têm dado resultado porque o SAAE fiscaliza muito", "nossa cidade está com índices de aprovação muito bons", para, em seguida, elogiar explicitamente o amigo. "Parabéns pelo serviço, Renê". O apresentador agradecia, olhando para a câmera: "Obrigado!".
Entre o final de 2011 e 2012, Lombardi foi alçado à presidência da Comissão Processante que veio a cassar, em fevereiro de 2012, o mandato de Silvio Félix. Renê deixou o SAAE após o pedetista cair.
Renê acalentava a ideia de disputar o Edifício Prada. Mas sofreu o que se chama de "tombo político".
O grupo comandado por Lombardi tomou-lhe o comando do diretório local do PR, se aproximando da candidatura de Quintal. Renê foi deixado de lado.
Com Quintal, o PR perdeu a eleição, mas logo seus representantes na Câmara Municipal passaram a atuar de forma afinada com o governo de Paulo Hadich. Pessoas ligadas a Lombardi ocupam cargos hoje no Edifício Prada.
Se há três anos Lombardi era levantador de Renê no PR, hoje ele virou treinador, o cara que, como no vôlei, comanda a sigla.
Com 32 mil votos, tomará posse em Brasília, no Congresso Nacional, em fevereiro de 2015.
Enquanto isso, Renê, às voltas com processos e agora no PTB, deixa a eleição com 1.183 votos, desempenho ruim para quem pretende disputar a Prefeitura em 2016.
É, o mundo dá voltas.
Crédito da imagem: Câmara Municipal de Limeira
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
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