Três projetos de lei da vereadora Érika Tank (Pros), protocolados nesta semana na Câmara Municipal, querem a declaração de patrimônios culturais de natureza imaterial do município de Limeira.
O primeiro seria a lenda de Frei João das Mercês.
Trata-se da folclórica historieta na qual um frei, cujas referências nos arquivos da Igreja Católica não foram encontradas, teria morrido no Rancho do Morro Azul e seu corpo sepultado junto com as limas que carregava, tidas como envenenadas. Daí o nascimento de uma limeira que mudou o nome do local para Rancho da Limeira.
Érika pede, na justificativa do projeto, sua aprovação como "forma de preservação cultural de uma lenda que por anos foi contada como verídica".
O segundo patrimônio imaterial seria o dérbi GaLeão/LeGal (entre Internacional x Independente). Ela lembra que o clássico futebolístico se tornou tradicional devido à rivalidade dos times.
No pedido, a vereadora diz que é uma forma de preservação cultural de "um clássico da esportividade de nossa cidade".
O terceiro patrimônio seriam as feiras livres, realizadas em Limeira desde 1963, há 51 anos, portanto.
É uma forma, segundo ela, de "preservação cultural dessa prática comercial que faz parte da vida do limeirense há tantas gerações".
As três proposituras estão sob análise da Secretaria de Negócios Jurídicos da Câmara.
Para elencar todos estes patrimônios imateriais, a vereadora protocolou um quarto projeto de lei, que prevê a instituição de um Museu Virtual do Patrimônio Imaterial na cidade.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda não se manifestou sobre este último projeto.
*Ampliação de nota originalmente publicada pelo autor na coluna Prisma, na Gazeta de Limeira, edição de 15/10/14
**Crédito da imagem: Câmara Municipal de Limeira
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
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