A comunicação feita pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE) à Justiça Eleitoral de Limeira sobre a inelegibilidade de Lusenrique Quintal, condenado por caixa 2 na eleição de 2012, põe o empresário numa situação jurídica mais complicada que seu apoiador nas últimas duas eleições, Pedrinho Kühl.
Se perguntar a Quintal (na foto), ele dirá, com todas as letras e assim como Pedrinho, que não está inelegível, seguindo entendimento de seus advogados.
Porém, o comunicado do TRE é claro e válido até (e se) houver reversão do julgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que é considerado dificílimo.
Quintal participou das últimas três eleições municipais - 2004, 2008 e 2012. Foi exatamente na última que obteve o seu melhor desempenho, amealhando mais de 40 mil votos, com uma ampla aliança que acabou perdendo a eleição para Paulo Hadich.
No segundo turno judicial, a coligação de Hadich nocauteou Quintal e tirou-o das disputas eleitorais ao menos nesta década.
Significa que há um capital de 40 mil votos que ficou à deriva, o que abre caminhos para muitos oposicionistas e possíveis desafiantes de Hadich em 2016.
Eliseu Daniel está de olho neste eleitorado.
Mário Botion, que recebeu apoio de Pedrinho Kühl na eleição deste ano, pode vir a ser o substituto de Quintal na parceria com o ex-prefeito para as próximas eleições.
Crédito da imagem: Denis Martins/Gazeta de Limeira
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
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