Com a eleição de Miguel Lombardi para o Congresso Nacional, o PR tem tudo para se tornar a "noiva" em 2016.
Dificilmente Lombardi arriscaria deixar Brasília, algo certo, para um voo local, algo incerto. Ele, aliás, já disse que descarta concorrer ao Edifício Prada.
Lombardi tem perfil mais para o Legislativo do que o Executivo.
Porém, os futuros pretendentes ao Prada virão com muita sede buscar o apoio da sigla e do futuro deputado.
Vale lembrar que, em 2012, o PR quase indicou o candidato a vice na chapa do empresário Lusenrique Quintal. Só cedeu, após muita costura, porque não havia outro jeito de atrair o PSDB de Pedrinho Kühl senão abrigar um indicado tucano à chapa principal - José Luiz Gazotti foi o escolhido.
Hoje, a bancada do PR atua em sintonia com o governo de Paulo Hadich.
Dois anos é muito tempo, mas, certamente, a vice da chapa do PSB em 2016 deve ser o PT (novamente) ou o PMDB, também integrante da coligação que venceu em 2012.
Com Botion despontando como nome forte, a indefinição sobre a elegibilidade de Quintal também anima Eliseu Daniel a pensar no Prada.
Os dois devem procurar, ao máximo, manter relações cordiais com Lombardi no próximo ano.
Porque sabem que a eleição de 2016 passará pelo PR.
*Ampliação de nota originalmente publicada pelo autor na coluna Prisma, na Gazeta de Limeira, edição de 08/10/14
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
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