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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Rompimento de grupo de Osmar com Hadich tem efeito mais simbólico do que prático

O rompimento da Militância de Esquerda Socialista do PT com o governo de Paulo Hadich (PSB) tem mais agitação do que consistência para provocar danos práticos ao grupo político que ocupa hoje o Edifício Prada.

Sejamos francos: o chamamento para entrega de cargos proposto pelo casal Lopes não vai dar em nada.

A aliança do PT com Hadich segue forte, por ora. Ela é garantida pelo grupo de Antônio Carlos Lima (PT).

Nenhum dos altos petistas que comandam secretarias vai deixar o governo para atender o chamado de Osmar e Eunice Lopes (na foto).

O grupo de Osmar, como se sabe, queria integrar o governo. Foi deixado de lado na composição.

A partir disso, houve o esperado descontentamento e o afastamento.

Até porque ninguém é capaz de negar que o grupo dos Lopes não tenha se engajado na eleição de Hadich. Engajou-se tanto que foi alvo de processo judicial que chegou a assustar.

Como dificilmente será atendido, o que pode perder Hadich?

Eunice dá as cartas no funcionalismo municipal. Pode engrossar, de novo, nas reivindicações no próximo ano e endurecer nos movimentos grevistas.

Em eventual tentativa de reeleição, o casal Lopes pode não se engajar. Haveria, pequena ou não, perda de militância nessa seara.

Por enquanto, a perda é mais simbólica do que efetiva. Simbólica porque não deixa de ser o segundo grupo ligado ao PT que mostra descontentamento com os rumos do governo que o partido integra.

Nos próximos dias, o vereador que lutou praticamente sozinho, pelo PT, na oposição no primeiro mandato de Silvio Félix, José Carlos Pinto Oliveira, vai se desfiliar da legenda. É consequência do já anunciado rompimento de grupos ligados ao Sindicato dos Metalúrgicos ao atual governo.

De perda em perda, simbólica ou não, Hadich pode até manter a aliança com o PT até o final do governo.

Mas ela terminará menor e menos engajada do que começou.

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