Existe uma linha de pensamento na Câmara Municipal a respeito do caso envolvendo o vereador André Henrique da Silva (PMDB), o Tigrão, e que discorda do pedido de cassação feito pelo corregedor José Eduardo Monteiro Júnior, Jú Negão por uma série de fatos investigados a partir da postagem de uma ironia no dia da morte do presidenciável Eduardo Campos.
Esta corrente concorda que deve haver punição ao vereador, mas não em forma de cassação, que seria um exagero.
Uma sanção em forma de advertência. Ou de suspensão temporária.
Na última segunda-feira, a Mesa Diretora pediu orientação à Secretaria de Negócios Jurídicos da Câmara sobre a eventual formação de comissão ética para apurar as condutas de Tigrão (na foto).
É um indicativo de que essa comissão, sugerida pelo corregedor, deve mesmo ser formada.
O que não quer dizer que chegará a mesma conclusão de Jú Negão.
Há muitos vereadores insatisfeitos e que já perderam a paciência com o vereador.
Tigrão ficou numa situação incomum: não é situação e, às vezes, nem oposição. Integrante do governo Hadich, o PMDB, seu partido, prefere deixar ele quietinho do que forçá-lo perder a cadeira e cedê-la a Bruno Bortolan, que terminou sua passagem interina pela Câmara no ano passado com duras críticas ao subsídio para o transporte coletivo e à Prefeitura.
Daí o forte entendimento de que uma reprimenda, mas não em forma de cassação, bastaria para acalmar Tigrão.
*Ampliação de nota originalmente publicada pelo autor na coluna Prisma, na Gazeta de Limeira, edição de 22/10/14
**Crédito da imagem: Câmara Municipal de Limeira
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
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