Foi por muito pouco.
Mário Botion (PEN) recebeu 38.397 votos e ficou fora da Assembleia Legislativa por 92 votos. Fica na suplência e na dependência de acertos partidários para ganhar uma cadeira de deputado estadual.
Apesar dos deslizes cometidos na campanha - entre outros, publicar dados distorcidos de uma pesquisa eleitoral e angariar apoios visando muito mais o Edifício Prada do que a Assembleia -, Botion sai da disputa maior do que entrou.
Em sua primeira disputa a deputado estadual, ele ganhou 10 mil votos a mais do que Paulo Hadich recebeu em 2010 - o delegado virou prefeito dois anos depois.
Se eleito, Botion enfrentaria o dilema de decidir sobre uma candidatura ao Edifício Prada em 2016 no meio de um mandato.
Fora da Assembleia, ele não teria de responder a eventuais perguntas a respeito do compromisso firmado com o eleitor em 2014.
Botion faz uma trajetória política semelhante à de Hadich. Seu eleitorado principal se concentra nas camadas onde o atual prefeito prevalecia na campanha de 2012. Ambos se sobressaíram como opositores de Félix. A diferença é que Botion foi sutilmente ejetado da disputa municipal há dois anos pelo seu então partido, o PMDB.
Nessa campanha, Botion projetou seu nome para outras camadas.
Foi o candidato de Limeira mais votado, embora não tenha sido eleito.
É candidatíssimo a desafiar Hadich em 2016.
Ele vem com tudo.
Crédito: Câmara Municipal de Limeira
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
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