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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Voo abortado expõe fragilidades e falhas administrativas no Aeródromo Municipal

A decolagem de uma aeronave Ximano Modelo AMT-200, prefixo PPKFC, abortada na tarde de sábado em virtude de adolescentes e crianças na pista, expõe uma série de fragilidades e um descaso inexplicável de nossas autoridades com o Aeródromo Municipal.

Desde 1º de dezembro passado, o Aeródromo passou a ser administrado pela Prefeitura, após o governo Félix assinar convênio com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Cabe, portanto, à Guarda Municipal fazer a vigilância do local.

Se a GM quiser continuar tendo prestígio com a população no auxílio às forças de segurança, deve, ao menos, cuidar de suas funções básicas também. A corporação precisa impedir que crianças e adolescentes usem a pista local para diversão.

O uso da pista como espaço de divertimento sugere que as crianças das imediações precisam de uma área de lazer destinada para este fim.

É um absurdo administrativo a constatação de que o alambrado que protege(ria) o local está mais para um "queijo suíço", de tanto rombo que apresenta. Reparos básicos deveriam ser mantidos pela Prefeitura desde dezembro, quando ela decidiu assumir a responsabilidade administrativa do Aeródromo.

Sabe-se que o governo Félix deseja destinar o local à empreendedores e fazê-lo um loteamento industrial. Porém, é inadmissível deixá-lo numa situação que provoque cenas constrangedoras para a cidade, como a que ocorreu no sábado.

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