Dados do Cadastro Central de Empresas referentes ao ano de 2006, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um aumento de 16% no volume salarial pago em Limeira na comparação com o ano anterior.
O setor que mais cresceu na injeção de dinheiro na economia limeirense, por meio de salários, foi o público.
Segundo o IBGE, foram pagos R$ 963,033 milhões em salários, ante os R$ 829,963 milhões apontados em 2005. O crescimento na injeção de dinheiro em Limeira é perceptível, tendo em vista que a evolução registrada entre 2005 e 2004, quando o montante foi de R$ 732,763 milhões, foi menor (13,2%).
O aumento de dinheiro está diretamente associado a um outro indicador positivo: o crescimento no pessoal ocupado e, conseqüentemente, entre os assalariados. Em 2006, Limeira tinha 75.938 pessoas em alguma ocupação - considerando-se a população estimada para o mesmo ano, 27% dos limeirenses estavam empregados.
Na comparação com 2005, quando a cidade tinha 71.130 ocupados, a evolução é de 6,7%, superior aos 4% verificados entre 2005 e 2004.
Dos 75,9 mil ocupados em 2006, 62.498 (82%) eram assalariados, segundo o IBGE. É o mesmo porcentual obtido na comparação com o ano anterior. A equivalência comprova que a quantidade de ocupados (incluem-se os profissionais liberais) cresceu no mesmo patamar dos que ganham salários nas empresas. Os 62,4 mil representam aumento de 7% em relação aos 58.365 assalariados de 2005. O crescimento é superior aos 3,2% apontados entre 2005 e 2004.
Na análise por setores da economia, o IBGE mostra que, assim como ocorreu de certa forma em todo o País, o setor público passou a ter um impacto mais forte na injeção de dinheiro na economia.
Considera-se, nesse enquadramento, a administração pública em geral, atividades de apoio, Justiça, segurança e ordem pública, Defesa Civil e a Seguridade Social.
Em 2006, o setor pagou em Limeira volume salarial de R$ 84,4 milhões, aumento de 120% em relação ao ano anterior.
Nenhuma outra atividade econômica teve desempenho semelhante - a agricultura aumentou a folha salarial em 102%, mas não passou dos R$ 3,7 milhões. Assim, em valores absolutos, a administração pública só fica atrás da indústria de transformação e do comércio.
A indústria manteve a liderança, tendo pago volume salarial de R$ 510,4 milhões, 7% a mais que 2005. O comércio vem logo a seguir, com R$ 125,2 milhões, aumento de 13,9% na comparação com o ano anterior.
Em todo o País, o IBGE apontou que a administração pública teve o maior aumento no pessoal ocupado total (7,5%), enquanto as entidades empresariais e as sem fins lucrativas cresceram 3,8% e 4%, respectivamente.
sábado, 25 de outubro de 2008
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