O sargento da Polícia Militar José Carlos Ribeiro, 41, foi absolvido pela Justiça de Limeira da acusação de tentativa de homicídio praticada contra o publicitário Ramon Cruanes, 39, em incidente ocorrido no início da noite de 30 de maio de 2007. Venceu a tese, apoiada ao final do processo pelo Ministério Público (MP), que aponta legítima defesa na ação do PM.
Ribeiro apresentou-se espontaneamente, primeiramente ao Batalhão de Polícia e depois ao plantão policial, no final da mesma noite, antes mesmo de o caso ser registrado pela Polícia Civil. O PM disse que estava em seu carro, o Polo CYK-2900/Iracemápolis, acompanhado da namorada, na altura do km 142 da Rodovia Anhangüera (SP-330), local onde Cruanes possui um comércio de sucos e lanches.
O policial, que estava fora de serviço naquele dia, disse que o publicitário chegou por trás de seu veículo com uma arma nas mãos e ele mandou abaixar o revólver. A vítima não o atendeu e fez menção de atirar, momento em que o sargento, suspeitando que tratava-se de algum assaltante, fez três disparos com sua pistola calibre 380. A arma foi entregue ao delegado plantonista Coligni Luciano Gomes.
Cruanes e o filho disseram em juízo que mandaram o sargento sair, por ser área particular, mas o PM não atendeu ao pedido. O publicitário foi atingido no abdômen e no rosto e submetido a cirurgia. Ainda que os ferimentos tenham provocado deformidade permanente em Cruanes, a Justiça considerou que ficou demonstrada a causa excludente de ilicitude, configurada como legítima defesa.
Em 11 de março do mesmo ano, o sargento já havia se envolvido em outra ocorrência, quando interferiu num assalto que era realizado em pizzaria da Avenida Dr. Fabrício Vampré, no Jardim Nova Itália. Na perseguição, o PM, que também estava fora do serviço na ocasião, acabou matando um deles, identificado posteriormente como Devair dos Santos Claro da Silva, 21.
domingo, 25 de janeiro de 2009
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