Postei um comentário a um artigo no site Jornalistas estes dias e, para quem não teve a oportunidade de ler, trago novamente o tema aqui, a respeito do impasse entre a ArvinMeritor e o Sindicato dos Metalúrgicos.
Tema delicado, por sinal, por envolver emprego de centenas de famílias. A Meritor veio a público criticar a postura do sindicato e anunciou o fim das negociações para um acordo coletivo de flexibilização da jornada de trabalho e redução de salários. O sindicato, não por menos, também veio a público reafirmar seu posicionamento e criticou a empresa.
Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) afirmam que a dupla redução (jornada + salários) só deve ocorrer quando a empresa comprovar que está em dificuldades financeiras, e não apenas vendendo (lucrando) menos. Até o momento, a Meritor só fez chegar à imprensa que houve queda significativa (isso é fato) nas exportações. Estaria a empresa em dificuldades financeiras ou apenas lucrando menos?
Se flexibilizações forem feitas ao arrepio da lei, choverão processos na área trabalhista, que tramitarão por anos. A Meritor deveria mostrar (pode ser à Justiça, somente) como está sua situação financeira (os anos de 2007 e 2008 foram recordes de venda e produção de veículos, tanto no mercado internacional quanto no nacional).
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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