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domingo, 18 de janeiro de 2009

Crise interrompe ciclo de geração de empregos que Limeira custou a encontrar o caminho

Nos próximos dias, serão divulgados os dados de geração de empregos do mês de dezembro, tanto pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que mede somente das industrias a ele associadas, como pelo Ministério do Trabalho, por meio do Caged, este sim o mais completo e oficial indicador do emprego.

As perpectivas são pessimistas. Depois de surfar no bonança econômica do País de janeiro a setembro, quando o indicador caminhava para ser o melhor da década, Limeira registrou em outubro e novembro retrações assustadoras, especialmente na indústria de transformação, segmento que emprega 40% dos trabalhadores da cidade.

Dezembro é, normalmente, um mês onde se registra quedas, mas os efeitos da crise devem mostrar retrações gigantescas e, somado aos resultados de outubro e novembro, prejudicar o resultado do ano. O drama deve se prolongar por mais este mês, com as já anunciadas 80 demissões da TRW nesta semana - a empresa já havia demitido o mesmo montante em outubro.

A TRW afirma que, se as encomendas de exportações não melhorarem até março, mais pessoas deverão ser dispensadas. A ArvinMeritor já avisou também que, se o sindicato resistir e não aceitar a redução de salários proposta (25%) com jornada menor, vai demitir.

Fica o receito de que Limeira volte a sofrer com a baixa geração de empregos como vinha registrando até 2007, ano que marcou uma guinada na cidade. A crise financeira veio em péssima hora e vai afetar um ciclo de desenvolvimento que o município custou a encontrar. Que ela passe o mais rápido possível e não afete também todos os benefícios previstos com a vinda da Unicamp.

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