De Júlio Marcondes, postado no blog Janela Objetiva:
"O fotojornalismo nasceu durante a Guerra da Criméia (1854-55), com ele, surge também um novo front em que as batalhas ocorreriam, sendo a fotografia uma das armas importantes nesse processo. Assim se constrói um cenário amplo que comporta as diversas verdades existentes cuja prevalência de uma delas dependerá do meio em que ela irá se propagar.
Um dos protagonistas dessa história foi o fotógrafo oficial do Museu Britânico, Roger Fenton, contratado por um editor inglês para registrar os fatos ocorridos durante a Guerra da Criméia. O resultado dessa produção foi que dentre os cerca de 300 negativos encontrados, nenhum retratam os mortos na guerra, mas sim, soldados empunhando majestosamente suas armas, manobras e exercícios militares, enaltecendo o exército britânico.
Vamos supor que tivéssemos acesso apenas a essas imagens, qual seria nossa opinião sobre a guerra? Será que nos leva a acreditar que o exército estaria sendo vitorioso e, ainda, sem causar mortes e violência? Pois bem, tem-se uma versão dos fatos". Leia mais aqui.
domingo, 25 de janeiro de 2009
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