O juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Luiz Augusto Barrichello Neto, condenou 2 e absolveu outros quatro por crime de tráfico de drogas. O grupo foi preso em fevereiro de 2008 pela Polícia Civil de Iracemápolis, em operação conjunta com a Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal (GM) local. Do sexteto, cinco são da mesma família.
Os condenados foram Ênio de Moraes., 39, o "Indião", que pegou sete anos de reclusão por tráfico, e Luís Henrique Gonçalves, 20, o "Linguiça", o único não-integrante da família, a cinco anos de prisão - ambos foram absolvidos da acusação de associação para o mesmo crime. Adeilda da Silva, 27, sua companheira, também foi condenada, mas à pena de advertência em referência ao tráfico e absolvida no caso da associação. O filho de "Indião", Erasmo de Moraes, 26, e sua esposa, Ethiene Moraes, 19, além de Thiago Moraes, 19, sobrinho de "Indião", foram absolvidos de todas as acusações.
"Indião" e os familiares foram surpreendidos quando ainda dormiam, na casa localizada na Rua Douglas Evangelista Piccoli, no Jardim Iracema, e "Linguiça" em sua residência, no Jardim Lázaro Honório. Na casa da família, os policiais, munidos de mandado de busca e apreensão, encontraram certa quantidade de maconha, pedaços de plástico recortados com fitas adesivas, dois cachimbos, papel alumínio e celulares. Uma moto Honda CG 150 também foi apreendida.
Segundo a polícia, várias denúncias apontavam tráfico na casa de "Indião". Os investigadores obtiveram a informação de que a amásia auxiliava-o. A nora, Ethienne, acompanhava a ocorrência, mas a polícia não tinha denúncias específicas contra ela. Havia informes de que o sobrinho, Thiago, realizava entregas e que "Linguiça" atuava como "olheiro", com uma bicicleta, com a função de avisar o grupo quando da aproximação de policiais. Testemunhas narraram que "Indião" era traficante, que voltara à ativa depois de um período na cadeia. A mãe de um adolescente disse que o filha tinha dívidas com "Indião" e que gastava todo o salário com entorpecentes.
Apesar de indícios de autoria, Barrichello não teve certeza para a condenação de todos e só o fez com relação à "Indião" e "Linguiça". A companheiro do primeiro alegou ser viciada desde os 13 anos e que usava droga para consumo próprio - acabou sendo advertida. O sobrinho de "Indião" contou ter sido viciado em maconha, mas que parara havia dois anos. A nora e o filho do traficante negaram as acusações. Os condenados podem recorrer
sábado, 24 de janeiro de 2009
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