A mídia regional, principalmente televisiva, anda batendo cabeça com a cobertura da ocupação do MST no Horto.
Ontem, a Rede Família veiculou uma passagem com o repórter na frente do acampamento Elisabeth Teixeira.
O jornalista afirmou que os integrantes do MST haviam deixado aquela área no dia anterior por ordem da Justiça, sem deixarem informação para onde teriam ido.
Na volta, o âncora do programa chegou até a parabenizar o MST pela saída do Horto em cumprimento à ordem do juiz.
1) a saída do movimento refere-se à 13 áreas no entorno do Horto, e não abrange a região do Acampamento Elisabeth Teixeira, mais próxima da Rodovia Anhangüera;
2) os integrantes que estavam nessas áreas voltaram para suas casas ou se abrigaram no próprio acampamento;
3) o MST, portanto, não deixou a região do Horto por completo, apenas pequenas áreas que já estavam protegidas pela Justiça; e
4) não foi um juiz, mas sim uma juíza, Dra. Michelli Vieira do Lago, que concedeu liminar para o MST desocupar essas áreas ao redor do Horto.
A EPTV, por sua vez, manteve contato por telefone com este jornalista e custava a entender o que era a determinação do juiz, onde estava o MST e para onde teriam ido seus integrantes.
Como o assunto ganhou tanta repercussão, sendo discutido até mesmo no Senado Federal, as emissoras regionais de TV poderiam dar mais qualidade ao material que levam aos telespectadores da região.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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