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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Justiça condena 2 por roubo em motel

A Justiça de Limeira condenou Clemilton Cardoso da Silva, 27, o "Japão", e sua tia, Ivani de Souza Almeida, pela acusação de terem participado do roubo que levou R$ 18 mil e bens do Atlântico Motel, em 3 de dezembro de 2008.

A terceira acusada, Luzinete Lopes, 28, namorada de "Japão", foi absolvida por insuficiência de provas.

Clemilton foi condenado a cumprir pena de seis anos e dois meses de reclusão por roubo duplamente qualificado, mesmo enquadramento dado à tia, cuja pena fixada pela Justiça foi um pouco menor, cinco anos e dois meses de prisão. Cabe recurso à decisão.

O rapaz confessou em juízo a autoria do crime, que teria sido cometido com um comparsa morto atualmente e uma desconhecida - ele usou o carro da namorada. Porém, tentou isentar a participação das duas.

O crime ficou evidenciado com as declarações das vítimas, que relataram o roubo da quantia e bens do motel, além do celular de uma funcionária.

O roubo foi praticado às 4h por dois assaltantes armados com revólver e machado e uma moça, passando-se por uma freguesa.

Três funcionários foram mantidos na recepção, enquanto os ladrões se dirigiram ao escritório, onde encontraram os R$ 18 mil.

Parte do dinheiro levado - um montante de R$ 400 - foi encontrado na residência da namorada de "Japão", ainda dentro do malote pertencente ao motel.

Luzinete alegou que o dinheiro foi deixado pelo namorado, a quem havia conhecido um mês antes em um baile. Na mesma casa, policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) localizaram o Kadett utilizado no crime.

A moça disse que apenas emprestou ao namorado o carro, devolvido pela manhã, e que o dinheiro lhe foi entregue para pagar uma conta.

A tia de "Japão" confirmou ter trabalhado no motel e que o sobrinho lhe fez perguntas sobre o local - ela negou ter feito filmagens do estabelecimento.

Porém, uma das funcionárias disse ter visto em data anterior uma filmagem no celular de Ivani com imagens do motel e que passou a ser ameaçada por ela após ter relatado o fato à polícia.

Relatos de testemunhas informando que Luzinete tinha o costume de emprestar o carro ajudaram em sua absolvição, bem como o fato dela não ter sido reconhecida pelas vítimas como integrante do trio que invadiu o motel.

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