"Trata-se de um projeto frágil e vulnerável. O SAAE é superavitário, sendo que sua receita é bem superior às suas despesas e portanto, a autarquia tem todas as condições de se financiar".
"É preciso agir com mais cautela, pois a velocidade com que o projeto foi votado acaba deixando suspeitas de que pode ter havido má-fé e, portanto, precisa ser averiguada".
As frases acima foram ditas pelo então presidente do PDT, Sílvio Félix, à reportagem da Gazeta de Limeira, e publicadas na edição de 3 de maio de 1994, após a aprovação a toque de caixa da concessão dos serviços de água e esgoto para a Águas de Limeira, recuperadas pelo jornalista Antônio Cláudio Bontorim em reportagem publicada hoje pelo mesmo jornal.
Quem te viu, quem te vê!
Quinze anos depois, sentado no principal assento da administração pública de Limeira, Félix já não diz o que disse. Caiu na contradição tão comum de os políticos mudarem suas posições conforme suas conveniências.
O horário esdrúxulo da sessão e, parafraseando Félix, a velocidade com o que o projeto foi votado, foram lamentáveis.
Vereadores tinham dúvidas (será?) sobre o voto até anteontem. Impossível tirar as dúvidas em poucas horas de sessão.
Almir, tucano, não seguiu pedido dos tucanos para votar contrário.
Houvesse coerência na política, levaria, no mínimo, uma advertência do partido. Expulsão não seria exagero nenhum também.
O que fez Almir votar da forma como fez? O tucano, ao contrário do que significa ter mandato popular, o que exige explicações à população, sumiu da sessão sem falar com a imprensa.
Eliseu, cada vez mais fiel à Félix, atuou como uma Elza Tank, tamanha defesa que fez do projeto do aliado.
Estranha-me o posicionamento de Piuí, que entrou em rota de colisão com a tropa de Félix nas últimas sessões e votou favorável à prorrogação.
Cortez, Ronei e Hadich mostraram-se coerentes com o que pregavam antes da votação. Botion e Dr. Raul seguiram a linha favorável a mais debates.
Repito aqui o que disse posts abaixo: faltou discussão em prol do Município, do bom uso do dinheiro público. Nada contra os trabalhos da Águas de Limeira. Apenas faltou debate comparável ao que foi feito com o Plano Diretor.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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