Ao reocupar uma área do Horto que, aparentemente, está sob proteção judicial, o MST dá tiros no próprio pé e ajuda a fortalecer os argumentos do prefeito Sílvio Félix junto à Justiça Federal de Piracicaba.
Desde que o juiz João Carlos Cabrelon de Oliveira veio até o Horto e a partir das intermediações feitas pelo procurador Fausto Kozo Kosaka, Félix adota postura prudente, seguindo a linha de quem está interessado num acordo pacífico. Fez tudo o que Kosaka pediu até o momento.
Quem não faz é o MST, que mostra, mais uma vez, sua velha tática de desobedecer ordens judiciais. O Incra, até o momento, nega envolvimento, mas os integrantes das famílias que querem avançar Horto adentro dizem que fazem tudo sob o respaldo do instituto.
Pior: usam o argumento de que o juiz deu posse do Horto à União - trata-se, na verdade, de uma liminar (decisão provisória) e que não abrange os espaços utilizados até o momento e que foram visitados pelo juiz em março, como é o caso do Clube de Aeromodelismo, local da nova ocupação.
Juridicamente, a União está em vantagem em relação à Prefeitura no que diz respeito à propriedade e posse das terras. Mas, se o MST insistir em precipitar-se nas suas ações ao desobedecer a Justiça, tem aí Félix e o Município motivos para vislumbrarem uma luz num túnel cada vez mais escuro.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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