Félix conheceu ontem o Produto Interno Bruto (PIB) do 2º ano de seu primeiro mandato à Prefeitura e deve estar contente. Segundo o IBGE, a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na cidade atingiu R$ 4,702 bilhões, o que representa um crescimento de 12,7% em relação aos R$ 4,104 bilhões de 2005.
É mais que o crescimento de 8% do PIB de 2005 em relação a 2004, último ano de Pejon. O PIB per capita passou de R$ 15.172 para R$ 16.820, alta de 10%. Se em valores absolutos o PIB subiu, o índice não deu a Limeira posições no ranking nacional, uma vez que foi mantida a 74ª colocação.
O PIB esteve em alta em 2005 e 2006 mesmo com a geração de empregos em baixa. Foi a partir de 2007, 3º ano de mandato de Félix, que Limeira voltou a ter uma geração de novos postos de trabalho a altura que merece, quando, segundo o Ministério do Trabalho, houve avanço de 85%. No final de 2009, quando o IBGE divulgará o PIB de 2007, é de se esperar, portanto, um crescimento da economia limeirense ainda maior.
Os dados do IBGE mostram que a prestação de serviços continua a puxar o PIB limeirense, ainda que o setor tenha diminuído sua participação de 49,4% para 48,5% - o valor adicionado do setor foi de R$ 2,283 bilhões. A indústria, antiga propulsora do nosso PIB, avançou 10,3% e atingiu R$ 1,690 bilhão, caindo a participação de 36,7% para 35,9%. As quedas dos dois setores explica-se pelo avanço da agropecuária. Os R$ 138,5 milhões produzidos significam um salto de 70,8% em relação a 2005, o que elevou a participação do segmento para 2,94% do PIB.
Mesmo amargando resultados ruins na geração de empregos, Limeira ficou em 2006 com o posto de 5ª maior economia da região administrativa de Campinas, atrás apenas de Campinas, Paulínia (impulsionada pela refinaria da Petrobras), Piracicaba e Sumaré. Manteve-se à frente de Americana e Rio Claro.
É um indicador interessante a ser analisado pelos deputados da Comissão de Assuntos Municipais da Assembléia Legislativa, que devem começar em breve a discutir a indicação de Limeira e mais outras três cidades para integrar a Região Metropolitana de Campinas (RMC).
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
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