O ano de 2009 começará em uma semana com um pergunta a ser respondida que interessa a milhares de trabalhadores limeirenses que voltarão das férias coletivas: as empresas manterão as vagas ou irão aprofundar o corte de vagas no ritmo da crise financeira?
Na última semana, o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostrou que o empresariado limeirense não conseguiu evitar as demissões. O fechamento de 613 postos de trabalho em novembro, a maior parte delas na indústria, é o prenúncio de que algo pior poderá ter acontecido em dezembro, cujo resultado só será conhecido no final de janeiro.
Neste caso específico, não vejo como exigir da Prefeitura algo que contenha as demissões. Félix pediu para os empresários não demitirem e - é óbvio - não foi ouvido. As baixas se fundamentam na queda brusca dos pedidos das montadoras, que contaminou todo o setor de auto-peças da cidade. As demissões foram conseqüências inevitáveis do processo.
A extensão da falta de confiança do mercado em geral vai determinar o tempo dessa situação. O primeiro trimestre de 2009 tem tudo para ser ruim. É o teste de força da economia brasileira. O da limeirense também.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Envie seu comentário