A queda de 71% nos casos de homicídios nos últimos 5 anos em Limeira tem uma explicação bastante consistente.
Durante o período, cresceu assustadoramente a prisão de pequenos traficantes pelo trabalho das polícias Militar e Civil e da Guarda Municipal. Justamente aqueles que facilmente se endividam por causa do vício, ato que geralmente paga-se com a vida.
Com a saída desses minitraficantes das ruas, as mortes por acerto de contas caíram juntamente com o índice de homicídios como um todo. A cadeia de assassinatos fica interrompida.
Em 2008, podemos reparar esta realidade quando analisamos o perfil de quem foi assassinado. Vou ficar em quatro casos emblemáticos: o menino Yago, 8, cuja mãe, tida como principal suspeita, está desaparecida até hoje; o artesão Pedrinho Bozzi e o farmacêutico Vanderlei Carvalho, mortos durante tentativas de assalto, e o milionário Altair Aparecido dos Santos, cuja morte está parcialmente esclarecida.
Quatro pessoas comuns, sem envolvimento com a marginalidade. Vítimas não do tráfico, mas da bestialidade humana.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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