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sábado, 20 de dezembro de 2008

Pastor Nilton Santos reforça necessidade da derrubada da PEC

Não acho ruim a proposta de a Câmara Municipal de Limeira ter 21 representantes. Mas o aumento, da forma e na circunstância que aconteceu, invalida a legitimidade da mudança.

Votar o negócio madrugada adentro foi um desrespeito do Senado para com os brasileiros. E, para completar, separar a emenda que vota a fixação de um teto menor repassado pelo Executivo e deixar para depois, é um mau exemplo, tendo em vista a crise financeira instalada no mundo todo.

Aprovando do jeito que está, mais de 7 mil vereadores tomam posse em 1º de janeiro sem nenhuma previsão de corte orçamentário, em pleno cenário mundial onde economizar é o verbo mais prudente. Um absurdo. Ademais, a proposta afronta a Constituição, que estabelece prazo de 1 ano antes para a vigência de leis que modifiquem o processo eleitoral.

Em Limeira, o jogo foi jogado este ano tendo-se em vista 14 cadeiras. Se fosse 21, partidos estudariam outras formas de lançar candidatos. Vê-se que a corrida eleitoral teria mudanças significativas.

Pleitear a vaga, agora, é de um casuísmo político abominável. Repito: 21 cadeiras dá a chance de termos uma Câmara mais representativa. Mas mudanças deste tipo devem ser feitas com antecedência, e não da forma precipitada como estão fazendo. Creio que o Supremo Tribunal Federal (STF) derruba com facilidade a PEC.

E quando vejo o pastor Nilton Santos (um dos que entrariam) falando, torço fervorosamente para que a PEC seja derrubada com urgência. Dia desses, na TV Jornal, ele errou ao explicar o que era a CCJ (o segundo C foi tão errado que nem lembro a besteira que foi dita). E, fora da Câmara, ele não desenvolveria políticas públicas de geração de empregos, promessa absurda de sua campanha e que não é atribuição de vereador.

Fiquemos em 14 mesmo e discutamos o assunto para 2012.

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