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segunda-feira, 13 de julho de 2009

"Memória da Varga" resgata história de gigante limeirense

Será lançado nesta quinta-feira, às 20h, no Buffet Solano’s, o livro "Memória da Varga", escrito em parceria - ou como eles mesmo dizem, sociedade -, pelo empresário Estevam Júlio Varga e o José Eduardo Heflinger Júnior, o "Toco".

A iniciativa é das mais felizes. Ao longo de toda segunda metade do século 20, a Freios Varga foi um dos orgulhos do Município. Chegou a empregar 4.700 funcionários na década de 70.

Milhares de famílias de Limeira e região possuem integrantes que trabalharam na empresa. Recontar a história dela é, também, homenageá-las.

Não parou por aí. A terceirização de processos iniciada pela Varga nos anos 70 gerou outras inúmeras empresas, que tornaram-se fornecedoras. Foi em uma delas, a KML, que o autor deste blog teve o primeiro emprego - passei quase seis anos valiosos para minha formação profissional e pessoal no ambiente em que a Cultura Varga (depois TRW) tinha de ser adotada como cartilha.

"Toco" vai se consolidando como o grande historiador limeirense da atualidade e deixa mais uma obra grandiosa para as futuras gerações. É notável ver como gosta do que faz, facilmente percebido numa conversa.

Júlio Varga, polêmico, traz à luz passagens curiosas, que não vou contá-las aqui para desestimular eventuais leitores.

Deixo uma frase do empresário:

"Ninguém é inteligente vinte e quatro horas por dia"

E esta última é da consultora Kepner Tregoe, que prestou serviços para empresa. A frase foi acolhida e implantada na empresa por Júlio, que a repete até hoje:

"Problema é o desconhecimento da causa que provoca uma situação que está preocupando".

O livro poderá ser encontrado nas principais livrarias da cidade a partir da próxima semana.

Imagens: Arquivo Pessoal de Júlio Varga

No topo: Diretoria da Varga em 1983 (da esquerda para direita): Keneth John Hall, Marcos Zion de Almeida, Emmanoel Milton Varga, Shinsaku Nagumo, Celso Varga e, no centro, em primeiro plano, Estevam Júlio Varga

No texto: Funcionários da empresa "Luiz Varga", em frente da fachada do pavilhão situado na Rua Capitão Kehl. Destacando-se Júlio Varga, o terceiro da esquerda para direita

Um comentário:

  1. Parabéns aos autores do livro. Preservar a história de uma comunidade, empresa, entidade.... é fundamental para a cultura e educação de uma cidade !
    Um abraço
    Keller Stocco

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