A recomendação feita pelo governo José Serra para reinício das aulas somente no dia 17 virou um verdadeiro peso para os gestores municipais e da rede particular.
A decisão de suspender a volta às aulas deixou os Municípios e os donos de colégios numa situação incontornável.
Se não segue a recomendação, como se explicar depois, se aparecer um surto de gripe suína entre os alunos?
Para os gestores municipais, seria um desgaste tremendo. Para os de unidades particulares, incluiria ainda um desgaste financeiro.
Todos da rede pública, evidentemente, e alguns a contragosto, optaram por seguir o Estado e adiaram o retorno às aulas.
Serra é pré-candidato a presidente e já viu de perto o que uma epidemia de dengue causa de estragos no capital político de uma autoridade.
Não iria arriscar a ver um surto em sua rede, sem ter tomado medidas preventivas.
Quando se fala em saúde, a palavra de ouro é prevenção e, nesse sentido, a medida é o que se espera de um gestor público na área da saúde.
Mas ficará uma pergunta: também foi uma decisão política? Creio que sim.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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