Ceta feita, ao interrogar o promotor Cléber Masson sobre o que achava de mais um aditamento do contrato da merenda escolar, ele, resumidamente, me respondeu: "O Félix só está aumentando o valor do dinheiro que terá de devolver caso ganharmos a ação na Justiça". Naquela ocasião, acho que estávamos no 3º aditamento.
Pois bem, ontem a Prefeitura revelou que prorrogou pela 5ª vez o contrato da SP Alimentação e Serviços, por mais R$ 5 milhões até abril. Somando-se todos os aditamentos, o valor global quase chega a casa dos R$ 50 milhões.
O mais estranho é que, em suas explicações (?), a Prefeitura diz que o pregão presencial da merenda está em andamento. Ora, o pregão estava marcado para dia 25 de novembro. O que aconteceu? Não houve, até o momento, nenhum registro no Jornal Oficial do Município de suspensão desse processo.
O pregão é conhecido por ser um procedimento licitatório ágil, onde se conhece na hora o vencedor. Essa hora já passa de dois meses. O que ocorreu desde então? Isso a Prefeitura não informou.
* * *
Hoje, o Estadão traz uma matéria sobre uma investigação do MP sobre um cartel de fraudes na merenda escolar de SP e de mais 13 municípios do interior. Rola propina e preenchimento de cargos públicos. Não foram revelados os nomes das cidades. Há envolvimento, segundo o texto, de servidores municipais. Leia mais aqui. O suposto esquema funciona desta forma.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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