Texto do autor publicado na coluna Prisma, edição de hoje (17/08/09) da Gazeta de Limeira:
Milhares de crianças, adolescentes, jovens e adultos em todo o Estado retornam hoje aos bancos escolares com mais perguntas do que respostas sobre a gripe suína.
As pessoas estão hoje mais seguras para retornar do que há duas semanas? Por outro lado, adiantaria adiar ainda mais o retorno às aulas?
O que pais, alunos, professores e profissionais da educação devem se ater, a partir de hoje, com a retomada das aulas, é como poder fazer sua parte para evitar o fortalecimento de mais sensações temerosas.
Entre os primeiros casos confirmados no País e as mais recentes mortes em Limeira, foram três meses, e algumas ações preventivas já são de conhecimento de todos.
Embora a taxa de mortalidade ainda seja considerada baixa para os padrões epidemiológicos, o desconhecimento por parte dos médicos quanto ao novo vírus e as mortes são o que mais assustam, mas as orientações sobre como evitar a gripe suína estão padronizadas há algum tempo e é preciso, mais que tudo, começar a aplicá-las em nosso cotidiano.
Não adianta pais insistirem na preocupação de levar os filhos às escolas se não os recomenda a evitar lugares com igual ou maior aglomeração, como shoppings.
A questão central não está em isolar-se de tudo e afastar-se de todas as atividades, mas sim adaptá-las às recomendações feitas pelas autoridades sanitárias.
Em todas as situações, há peculiaridades a serem consideradas e, portanto, longe de ser unanimidades no certo ou no errado.
Há escolas (particulares) que mantiveram as aulas nas duas últimas semanas, com a adoção de ações estratégicas de prevenção, e não terão que fazer o replanejamento que as demais farão a partir desta semana.
Pode ser um exemplo, mas isso ainda não é garantia.
Afinal, seja pública ou particular, a escola só consegue se atentar ao aluno durante a permanência dele na instituição, dizia-me um educador na última semana.
Longe dali, a preocupação volta à família, esta que, muitas vezes, cobra demais dos outros e se esquece de sua contribuição.
Evidente que a gripe ainda assusta, mas, nesse momento, decisivo como há tempos não se via, todos devem colaborar, agentes públicos, professores, pais e alunos.
É mais que hora de enfrentar juntos, na medida do possível, cada qual com sua parcela de ajuda, o momento de temor.
É mais fácil modificar os hábitos do que esperar para cobrar depois, quando não se pode mais nada fazer.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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