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domingo, 9 de agosto de 2009

Ex-secretário da Saúde continua com bens indisponíveis

Os desembargadores da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça (TJ) negaram provimento, em julgamento ocorrido no final de maio, ao agravo de instrumento impetrado pelo médico e ex-secretário da Saúde Fausto Antônio de Paula (ao lado*) e mantiveram o bloqueio de seus bens.

Dr. Fausto está com bens indisponíveis por decisão da Justiça de Limeira.

Ele figura como réu em ação civil pública do Ministério Público (MP) que pede a anulação do contrato da Prefeitura de Limeira com a Unifarma, por ser considerado terceirização ilegal de serviços de saúde.

O MP pede o ressarcimento do dinheiro do contrato, que ultrapassa alguns milhões, aos cofres públicos. O primeiro contrato com a Unifarma foi assinado na época em que Dr. Fausto era o titular da Secretaria Municipal da Saúde.

O relator do agravo, desembargador Antônio Carlos Malheiros, avaliou que os documentos e a fundamentação do despacho em primeira instância autorizam a indisponibilidade dos bens.

"Restou comprovado nos autos a terceirização ilegal dos serviços de saúde por meio de empresa em face da qual pesam sérias acusações. A indisponibilidade se justifica na medida em que é a garantia para eventual ressarcimento dos cofres públicos".

A decisão foi publicada no final do mês passado. A Prefeitura, o prefeito Sílvio Félix (PDT) e o médico afirmam que os serviços prestados pela Unifarma foram complementares aos da saúde e, por isso, não houve terceirização ilegal.

*Crédito: Câmara Municipal de Limeira

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