De Cristiano Kock Vitta, publicado em seu blog Banzeiro:
"Li o Evangelho Segundo Jesus Cristo numa fase conturbada. Eu havia acabado de abandonar as convicções religiosas que me guiaram durante 20 anos. O livro de Saramago foi o prego que faltava no caixão no qual solenemente depositei o cristianismo. Mas a obra não me impressionou somente pela densidade. A dinâmica da narrativa também me deixou maravilhado. Parecia um filme do Quentin Tarantino.
Virei fã do polêmico escritor José Saramago. Mais um português na minha galeria. Também sou fanático por Fernando Pessoa, Eça de Queiroz e pelo cineasta Manoel de Oliveira, do qual guardo, como relíquias de uma campanha alegre, três filmes em VHS: Espelho Mágico, Um Filme Falado e O Convento. Apesar da sutil similaridade estética desvelada pela apreciação de tortuosas vias da interpretação da fé, Saramago e Manoel de Oliveira não têm muito em comum.
Saramago é direto em sua prolixidade calculada em minúcias". Leia mais aqui.
domingo, 20 de junho de 2010
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