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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Recuo de Hadich é sintoma de que rejeição à "taxa de luz" é tese dominante

Sem garantias, o prefeito Paulo Hadich retirou, agora há pouco, a urgência no projeto de lei que cria a Cosip, a taxa da luz, o que, provavelmente, adia a votação para 2015, conforme o líder de governo, Wilson Cerqueira.

Caso o projeto fosse levado ao plenário, as chances de rejeição eram enormes.

Com a retirada , o adiamento da votação nem precisou ser feito, pois a vereadora Érika Monteiro Moraes (PT) apresentou uma emenda, o que inviabilizaria, naturalmente, a discussão da proposta pelos vereadores.

É imprevisível o rumo da taxa de luz. Hadich já havia dito que a conversa com a sociedade foi esgotada após quatro audiências públicas e um debate no Conselho de Desenvolvimento Econômico.

Caso Hadich queira reabrir a discussão, ele sabe alguns posicionamentos. Movimentos sindicais são contrários à taxa. Entidades industriais também.

Até agora, os únicos defensores da contribuição são servidores ligados à Hadich e filiados ou simpáticos ao PSB, partido que, no último sábado, aprovou resolução em apoio à "taxa de luz". Além dos vereadores Nilton Santos e Toninho Franco.

O momento é de rejeição. Hadich deveria entender isso e, para encerrar a polêmica, retirar o projeto em definitivo, uma vez que, como ele salientou, a discussão foi esgotada, com o prefeito defendendo a contribuição e entidades da sociedade rejeitando.

O recuo desta noite é o primeiro sintoma de que, por ora, prevalece o posicionamento contrário à taxa de luz.

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