A ação do MP que pede a desativação do pedágio da Limeira-Piracicaba levanta a polêmica do cerceamento do ir e vir do cidadão. Leia mais aqui.
Os argumentos e a ação, que visa beneficiar moradores de um bairro prejudicados pela instalação da praça, são ousados, mas acredito que não vá prosperar. Os interesses econômicos que estão em jogo são altos e a decretação da nulidade do pedágio criaria um precedente terrível para a máquina do Estado.
Mas o juiz poderá acolher as outras sugestões alternativas apontadas pela Promotoria. Discutir o tema, entretanto, é altamente saudável e relevante.
A privatização das estradas deixou-as em bom estado de conservação. Limeira é cercada pelas melhores rodovias do País. Mas é um exagero a quantidade de praças e o custo que se paga para se deslocar pelo Estado. O pedágio em questão gerou polêmica desde sua implantação. Foi uma das primeiras bandeiras defendidas por Félix, que deitou-se na rodovia para evitar a construção e viu o Estado passar por cima de suas alegações.
O ideal é que se construísse um retorno para os moradores do Marrafon ou que os cadastrasse e os isentasse da tarifa. Por enquanto, a Procuradoria Geral-do Estado e a Intervias rechaçam essas idéias. Vamos aguardar o que a Justiça decidirá.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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