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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Elza sorri: escapou de investigação judicial por abuso de poder econômico na campanha de 2006

Curtindo uma fase em que está na "crista" da onda por ser a mais lembrada pelos eleitores nas pesquisas e por ter retirado sua pré-candidatura a deputado federal sob o mantra (será?) de não prejudicar os colegas concorrentes, Elza Tank (PTB) tem mais um motivo para sorrir.

No último dia 19, o desembargador Walter de Almeida Guilherme, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou o arquivamento da ação que desaprovou suas as contas de Elza Tank por vícios insanáveis, como já mostrado neste espaço.

Pode não parecer, mas somente a desaprovação saiu em conta para a petebista.

Em parecer enviado ao TRE, o procurador Luiz Carlos dos Santos Gonçalves avaliou que, embora tenham sido constatadas irregularidades insanáveis, não se vislumbraram atos que caracterizariam abuso de poder econômico na campanha de Elza em 2006, já que as falhas apontadas - e reconhecidas pelo tribunal - não tiveram potencialidade lesiva para interferir de forma decisiva no resultado das eleições.

Como Elza não se elegeu naquele ano, ficou prejudicada qualquer providência no sentido de abertura de investigação judicial para apuração de eventual conduta em desacordo com as normas de arrecadação e gastos de recursos em campanha eleitoral, de acordo com o procurador.

Para Gonçalves, as irregularidades não geraram senão a própria desaprovação das contas. Fica nisso.

O TRE concordou. E o processo foi arquivado.

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