*Hadich tenta ir além no local onde Félix obteve popularidade
Pacote de projetos anunciado pelo governo Hadich, no último dia 17, para o anel viário, embora caro e praticamente viável somente com ajuda de recursos externos, demonstra ao menos ousadia com as possíveis intervenções e tira um pouco a sensação de pasmaceira que havia nesta área.
O que foi apresentado - além do anel viário, há outros locais:
1) construção de uma ponte estaiada sobre o córrego da Barroca Funda, ligando a Av. Santa Bárbara à Av. Lauro Corrêa, com passagem de ciclistas e pedestres pelas duas laterais.
2) construção de uma passagem inferior no cruzamento do anel viário com a Av. Laranjeiras;
3) duplicação do anel viário no entorno do campus da Unicamp;
4) duplicação da Av. Evaristo Olivato do Cemitério Parque à Av. Cônego Manoel Alves;
5) duplicação de trecho da via Francisco D'Andrea.
6) construção de uma passagem inferior sob a rotatória do Enxuto,
7) duplicação da rua Miguel Bortolan, interligando o Enxuto ao anel viário/Samu;
8) duplicação da rotatória de acesso à Av. Lauro Correa e entrada do Parque Novo Mundo;
9) construção do Viaduto Vila Cláudia–Cecap, ligando a rua Benedito Kuhl à Rua da Imprensa;
10) construção da segunda pista do viaduto Paulo Natal, sobre a via Jurandir Paixão e ribeirão Tatu;
11) duplicação do anel viário, na região do Jd. Novo Horizonte, entre o viaduto Paulo Natal e a Rotatória da Taba;
12) implantação de uma ciclovia na via Luis Varga.
13) intervenção no Viaduto Paulo D'Andréa, no Jd. Florença, para permitir a passagem de pedestres.
As propostas ficarão num banco de projetos para que sejam apresentadas quando da abertura de linhas de financiamento.
Não deixa de ser curioso: após pesquisa apontar baixa aprovação de seu governo, Hadich decidiu apresentar publicamente ideias para o mesmo local em que Silvio Félix conseguiu popularidade no início de sua gestão: o anel viário.
Félix conseguiu duplicar o anel viário em seu mandato, obra visível e que os limeirenses associam ao seu nome.
O desafio de Hadich é ir além: tirar as ideias (pelo menos algumas, porque a maioria em curto prazo é impossível) do banco de projetos e ter algo para mostrar como evolução de mobilidade urbana da cidade.
* Ampliação de nota originalmente publicada pelo autor na coluna Prisma, na Gazeta de Limeira, edição de 24/9/14
** Crédito da foto: Secom/Limeira
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
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