O cantor limeirense Hudson, que faz dupla com o irmão Edson, reapareceu na mídia no último domingo, na TV Globo, em reportagem que abriu o Fantástico.
A reportagem mostra como o cantor se livrou da dependência química e prepara sua volta aos palcos.
Sem dúvida, uma volta digna de incentivo. Vira exemplo para muitos que, como ele, chegaram até tal situação.
Há só um porém.
A EPTV repercutiu a reportagem e, conforme noticiou no G1 Piracicaba, Hudson decidiu que há um culpado naquela história toda das prisões por porte ilegal de armas, que lhe renderam dois processos na Justiça de Limeira - em um, ele já foi condenado.
Disse Hudson (está transcrito no site da G1 Piracicaba):
"Esse lance das armas foi um mal-entendido. A mídia interpretou de forma totalmente errada. Eu tenho diploma de atirador. Nunca tive arma para atirar nas pessoas. Nunca matei ninguém. Eu era esportista e minhas armas são todas registradas. Talvez eu até doe para a polícia essas armas que apreenderam. Ficou parecendo que eu era um marginal, um bandido de facção criminosa... Isso deixou minha vida mais conturbada porque, na época, as pessoas acabaram interpretando mal. Acabou influenciando um pouco na carreira. A mídia marrom, infelizmente, existe. A coisa foi explicada de uma maneira muito distorcida".
Evidente o exagero. Hudson foi preso, indiciado, denunciado pelo MP e, em um dos processos, condenado em primeira instância pelo crime ao qual responde.
A versão de "mal-entendido" foi desconsiderada pela Justiça. A mídia apenas noticiou os fatos como eles se apresentaram.
Abaixo, a reportagem do Fantástico.
Crédito da foto: Amauri Nehn/Veja
terça-feira, 30 de setembro de 2014
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