O ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal da empresa Uni Repro Serviços Tecnológicos, que atua em Limeira desde 2005 e é uma das acusadas de abastecer o "mensalão do DEM" de Brasília.
A quebra de sigilo se deu no inquérito que investiga distribuição de recursos ilegais por parte do governo de José Roberto Arruda à base aliada no DF, a partir da Operação Caixa de Pandora.
Também a pedido do Ministério Público Federal, o ministro mandou quebrar o sigilo bancário e fiscal do governador, de oito integrantes do governo ou da base aliada na Câmara Legislativa e das empresas Adler Assessoramento Empresarial e Representações Ltda, Vertax Consultoria Ltda, Info Educacional Ltda, Linknet Tecnologia e Telecomunicações Ltda, CTIS Informática Ltda, Associação Brasiliense dos Amigos do Arruda no Distrito Federal e Instituto Fraterna.
O MPF entende que a quebra do sigilo permite "a visualização completa do comportamento financeiro dos envolvidos no caso", pois "existem indícios veementes de ocorrência de diversas infrações penais, como ressai do conjunto probatório constante dos elementos fornecidos pela autoridade policial e constantes do procedimento".
Em relação à atuação em Limeira, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregular a licitação vencida pela Uni Repro em 2005 para prestar serviços gráficos à Prefeitura.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Fornecedora em Limeira, Uni Repro é investigada em várias cidades
Na última última terça-feira, o repórter Lúcio Lambranho, do site Congresso em Foco, entrou em contato com este jornalista para obter informações a respeito da Uni Repro, empresa citada no mensalão do DF e que presta serviços gráficos à Prefeitura de Limeira.
O Congresso em Foco, hospedado no portal iG, ganhou notoriedade neste ano com as matérias abordando os escândalos na Câmara dos Deputados. O site "furou" os principais veículos de comunicação, impressa ou televisiva do País.
A apuração de Lambranho sobre a Uni Repro chegou a seguinte reportagem, a qual transcrevo a abertura e mostro o caminho a quem quiser lê-la por completo. Limeira não está citada:
"A Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, empresa envolvida no escândalo do mensalão do governo Arruda, é investigada pelo Ministério Público de São Paulo e responde, desde 2001, como ré em uma ação civil pública que aponta irregularidades no Programa de Atendimento à Saúde (PAS), supostamente cometidas ainda na gestão do ex-prefeito Celso Pitta entre 1996 e 1998.
Na denúncia mais recente, o promotor de Indaiatuba, Marcelo de Mendonça Neves, investiga, desde novembro deste ano, um contrato entre a empresa e a prefeitura da cidade e outro com a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC), entidade também administrada pelo executivo municipal". Leia mais aqui.
O Congresso em Foco, hospedado no portal iG, ganhou notoriedade neste ano com as matérias abordando os escândalos na Câmara dos Deputados. O site "furou" os principais veículos de comunicação, impressa ou televisiva do País.
A apuração de Lambranho sobre a Uni Repro chegou a seguinte reportagem, a qual transcrevo a abertura e mostro o caminho a quem quiser lê-la por completo. Limeira não está citada:
"A Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, empresa envolvida no escândalo do mensalão do governo Arruda, é investigada pelo Ministério Público de São Paulo e responde, desde 2001, como ré em uma ação civil pública que aponta irregularidades no Programa de Atendimento à Saúde (PAS), supostamente cometidas ainda na gestão do ex-prefeito Celso Pitta entre 1996 e 1998.
Na denúncia mais recente, o promotor de Indaiatuba, Marcelo de Mendonça Neves, investiga, desde novembro deste ano, um contrato entre a empresa e a prefeitura da cidade e outro com a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC), entidade também administrada pelo executivo municipal". Leia mais aqui.
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Mais da Uni Repro
De Ricardo Brandt e Diego Zanchetta, hoje no Estadão:
"O governo do Distrito Federal contratou pela primeira vez, em 2007, a Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda. - uma das empresas que alimentavam o suposto esquema do "mensalão do DEM" -, usando como base o contrato e o registro de ata de preços com ela firmados pela Prefeitura de São Paulo um ano antes. A contratação direta (que dispensou licitação) foi considerada ilegal pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal em três pareceres aos quais o Estado teve acesso. Os pareceres, contudo, foram ignorados pela Secretaria de Saúde, que decidiu dar prosseguimento ao contrato firmado naquele ano pelo valor global de R$ 65 milhões para o prazo de 36 meses". Leia mais aqui.
"O governo do Distrito Federal contratou pela primeira vez, em 2007, a Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda. - uma das empresas que alimentavam o suposto esquema do "mensalão do DEM" -, usando como base o contrato e o registro de ata de preços com ela firmados pela Prefeitura de São Paulo um ano antes. A contratação direta (que dispensou licitação) foi considerada ilegal pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal em três pareceres aos quais o Estado teve acesso. Os pareceres, contudo, foram ignorados pela Secretaria de Saúde, que decidiu dar prosseguimento ao contrato firmado naquele ano pelo valor global de R$ 65 milhões para o prazo de 36 meses". Leia mais aqui.
Citada em mensalão no DF atua em Limeira
De Bruna Lencioni, na edição de hoje da Gazeta de Limeira:
"Empresa citada no esquema de mensalão montado no Distrito Federal (DF) no governo de José Roberto Arruda (DEM), cuja gravação do vídeo foi divulgada por toda a imprensa nacional, é contratada pela Prefeitura de Limeira desde 2005 para serviços na área gráfica.
A empresa é a Uni Repro, prestadora de serviços na área de impressão e xerox, que venceu pela segunda vez processo licitatório em Limeira em outubro deste ano. O primeiro contrato foi assinado em 2005 com realização de licitação pública, no valor de cerca de R$ 3 milhões, por dois anos, prorrogados por mais dois. O segundo, celebrado após certame no modelo de pregão presencial, foi concluído custando mais de R$ 1 milhão em 19 de outubro.
Fontes informaram à Gazeta sobre o último pregão realizado na Prefeitura, que teve um concorrente, além da própria Uni Repro, que levou vantagem, pois possuía todos os equipamentos instalados na Prefeitura, devido ao tempo de serviço prestado no Paço Municipal. No primeiro processo licitatório, foram quatro participantes.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu acórdão em maio, apontando irregularidades no contrato da Prefeitura com a empresa no contrato celebrado em 2005, geradas também por falhas no edital de concorrência pública. “Auditoria apontou falhas e concluiu pela irregularidade na licitação”, cita o TCE. Além disso, observa que o edital restringiu a competitividade da licitação pela própria complexidade do serviço.
A Polícia Federal diz que “existem indícios da prática reiterada de diversos crimes por uma organização criminosa aparentemente comandada pelo governador José Roberto Arruda”, que teriam sido iniciados para captação de recursos à campanha eleitoral de 2006, trazendo ao esquema empresas que poderiam ser beneficiadas com contratos previamente acertados.
Nerci Soares, diretora da Uni Repro, empresa que presta serviços à Secretaria da Saúde do DF, foi filmada entregando dinheiro a Durval Barbosa, o homem que denunciou o esquema à polícia.
O contrato da Prefeitura com a Uni Repro prevê locação de equipamentos de impressão, xerox multifuncional, impressora laser, encadernação, plastificação e plotagem, cópias em grandes formatos, mão-de-obra e softaware de gestão para controle das impressões. Hoje, são mais de 300 impressoras da Uni Repro espalhadas pela Prefeitura. Consta ainda no contrato, obrigatoriedade de cessão de papel e toner para as repartições.
Em nota enviada à redação, no início da noite de ontem, a Prefeitura argumenta que nenhuma irregularidade foi apontada até hoje e que os serviços, vencidos em concorrência pública, são prestados dentro da normalidade. A Uni Repro não deu resposta".
"Empresa citada no esquema de mensalão montado no Distrito Federal (DF) no governo de José Roberto Arruda (DEM), cuja gravação do vídeo foi divulgada por toda a imprensa nacional, é contratada pela Prefeitura de Limeira desde 2005 para serviços na área gráfica.
A empresa é a Uni Repro, prestadora de serviços na área de impressão e xerox, que venceu pela segunda vez processo licitatório em Limeira em outubro deste ano. O primeiro contrato foi assinado em 2005 com realização de licitação pública, no valor de cerca de R$ 3 milhões, por dois anos, prorrogados por mais dois. O segundo, celebrado após certame no modelo de pregão presencial, foi concluído custando mais de R$ 1 milhão em 19 de outubro.
Fontes informaram à Gazeta sobre o último pregão realizado na Prefeitura, que teve um concorrente, além da própria Uni Repro, que levou vantagem, pois possuía todos os equipamentos instalados na Prefeitura, devido ao tempo de serviço prestado no Paço Municipal. No primeiro processo licitatório, foram quatro participantes.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu acórdão em maio, apontando irregularidades no contrato da Prefeitura com a empresa no contrato celebrado em 2005, geradas também por falhas no edital de concorrência pública. “Auditoria apontou falhas e concluiu pela irregularidade na licitação”, cita o TCE. Além disso, observa que o edital restringiu a competitividade da licitação pela própria complexidade do serviço.
A Polícia Federal diz que “existem indícios da prática reiterada de diversos crimes por uma organização criminosa aparentemente comandada pelo governador José Roberto Arruda”, que teriam sido iniciados para captação de recursos à campanha eleitoral de 2006, trazendo ao esquema empresas que poderiam ser beneficiadas com contratos previamente acertados.
Nerci Soares, diretora da Uni Repro, empresa que presta serviços à Secretaria da Saúde do DF, foi filmada entregando dinheiro a Durval Barbosa, o homem que denunciou o esquema à polícia.
O contrato da Prefeitura com a Uni Repro prevê locação de equipamentos de impressão, xerox multifuncional, impressora laser, encadernação, plastificação e plotagem, cópias em grandes formatos, mão-de-obra e softaware de gestão para controle das impressões. Hoje, são mais de 300 impressoras da Uni Repro espalhadas pela Prefeitura. Consta ainda no contrato, obrigatoriedade de cessão de papel e toner para as repartições.
Em nota enviada à redação, no início da noite de ontem, a Prefeitura argumenta que nenhuma irregularidade foi apontada até hoje e que os serviços, vencidos em concorrência pública, são prestados dentro da normalidade. A Uni Repro não deu resposta".
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Olha a Uni Repro aí
Do Estadão:
"A investigação do chamado "mensalão do DEM", no Distrito Federal, inclui um vídeo em que a diretora de uma empresa acusa o PPS de praticar chantagem e pedir propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Parte do dinheiro, segundo o diálogo, teria sido destinada ao presidente da legenda, ex-deputado Roberto Freire (SP). O PPS anunciou ontem a saída da gestão do governador José Roberto Arruda (DEM), acusado de montar o esquema de corrupção que arrecadava propinas e distribuía o dinheiro entre secretários e deputados distritais da base aliada.
A declaração que compromete o partido foi feita pela diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, Nerci Soares Bussamra, em conversa com Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do governo e autor da gravação. No diálogo, ela afirma que Fernando Antunes, presidente do PPS-DF e subsecretário de Saúde, achacou a empresa por meio de uma auditoria nos contratos e pediu dinheiro para o PPS. Segundo ela, Antunes afirmou: "Eu só queria que vocês ajudassem o partido". A Uni Repro recebe R$ 1,6 milhão por mês para prestar serviços gráficos à pasta da Saúde". Leia mais aqui.
PS: a Uni Repro mantém contratos com a Prefeitura de Limeira, também para serviços gráficos.
"A investigação do chamado "mensalão do DEM", no Distrito Federal, inclui um vídeo em que a diretora de uma empresa acusa o PPS de praticar chantagem e pedir propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Parte do dinheiro, segundo o diálogo, teria sido destinada ao presidente da legenda, ex-deputado Roberto Freire (SP). O PPS anunciou ontem a saída da gestão do governador José Roberto Arruda (DEM), acusado de montar o esquema de corrupção que arrecadava propinas e distribuía o dinheiro entre secretários e deputados distritais da base aliada.
A declaração que compromete o partido foi feita pela diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, Nerci Soares Bussamra, em conversa com Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do governo e autor da gravação. No diálogo, ela afirma que Fernando Antunes, presidente do PPS-DF e subsecretário de Saúde, achacou a empresa por meio de uma auditoria nos contratos e pediu dinheiro para o PPS. Segundo ela, Antunes afirmou: "Eu só queria que vocês ajudassem o partido". A Uni Repro recebe R$ 1,6 milhão por mês para prestar serviços gráficos à pasta da Saúde". Leia mais aqui.
PS: a Uni Repro mantém contratos com a Prefeitura de Limeira, também para serviços gráficos.
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