O ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal da empresa Uni Repro Serviços Tecnológicos, que atua em Limeira desde 2005 e é uma das acusadas de abastecer o "mensalão do DEM" de Brasília.
A quebra de sigilo se deu no inquérito que investiga distribuição de recursos ilegais por parte do governo de José Roberto Arruda à base aliada no DF, a partir da Operação Caixa de Pandora.
Também a pedido do Ministério Público Federal, o ministro mandou quebrar o sigilo bancário e fiscal do governador, de oito integrantes do governo ou da base aliada na Câmara Legislativa e das empresas Adler Assessoramento Empresarial e Representações Ltda, Vertax Consultoria Ltda, Info Educacional Ltda, Linknet Tecnologia e Telecomunicações Ltda, CTIS Informática Ltda, Associação Brasiliense dos Amigos do Arruda no Distrito Federal e Instituto Fraterna.
O MPF entende que a quebra do sigilo permite "a visualização completa do comportamento financeiro dos envolvidos no caso", pois "existem indícios veementes de ocorrência de diversas infrações penais, como ressai do conjunto probatório constante dos elementos fornecidos pela autoridade policial e constantes do procedimento".
Em relação à atuação em Limeira, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregular a licitação vencida pela Uni Repro em 2005 para prestar serviços gráficos à Prefeitura.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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