A eleição de 2016 está com as portas abertas, mas faltava uma última janela a ser fechada do pleito de 2012.
Como revelado nesta terça-feira (13/6) pela Gazeta de Limeira, o Ministério Público Eleitoral começou a fechá-la, ao apresentar denúncia criminal contra Lusenrique Quintal (PSD) e Tiago Gardinalli, ex-assessor, no caso dos vídeos contra o então candidato a prefeito Paulo Hadich, na reta final da campanha.
Até então, Quintal havia escapado das acusações feitas pela coligação de Hadich. Primeiro, os advogados ingressaram uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), com o objetivo de impugnar a candidatura de Quintal, o que lhe traria problemas de inelegibilidade. Esta ação, porém, foi julgada improcedente em todas as instâncias, inclusive no STF.
Mas a Polícia Civil tocou o inquérito instaurado a partir de notícia-crime, a pedido da Justiça Eleitoral. Apuração que desembocou na denúncia contra Quintal e seu ex-assessor, por crimes de calúnia e difamação.
Embora antiga, a denúncia jamais foi engolida por Hadich, por ter mexido com questões familiares. Virou "ponto de honra" para o atual prefeito, tanto que ele já citou o caso num debate com o pré-candidato Mário Botion, que tem como principal apoiador, justamente, Quintal.
O que significa que, mesmo sendo contra Quintal, a denúncia também vira, automaticamente, um pepino gigantesco para Botion, que será insistentemente associado, pelos rivais, ao empresário agora denunciado à Justiça, podendo se transformar em réu nos próximos dias, caso a acusação seja aceita.
* Texto originalmente publicado em 14-6-16 no site Rápido no Ar
quinta-feira, 16 de junho de 2016
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