Com 2.237 casos confirmados, 4.931 notificações suspeitas de dengue e 1 morte confirmada - levantamento oficial da Prefeitura -, Limeira se assusta cada dia mais com a evolução da dengue.
Embora ainda sem confirmação laboratorial, a morte de uma mulher, cuja suspeita de familiares e conhecidos recai sobre a doença, revoltou muitos limeirenses neste sábado (28.fev.15).
O momento é doloroso para familiares de todas as vítimas que aguardam resultado de exames. É compreensível o sentimento de impotência e indignação.
Por tudo isso, em respeito às vítimas e a população que está visivelmente abalada com os efeitos terríveis da epidemia, o prefeito Paulo Hadich tem condições de rever e antecipar a data prevista para o chamado "Dia D" que a Prefeitura está organizando para a próxima sexta-feira, dia 6.
Discutir se a Prefeitura é negligente ou não é um assunto amplo, que pode levar a crenças subjetivas que, no momento, de forma prática, não vão reduzir em nada o número de casos nem evitar mais mortes.
Se as pessoas estão revoltadas com este ou aquele político, a melhor forma de mostrar essa revolta é não dar lhe crédito algum quando este voltar a pedir voto em pleitos futuros.
Agora, o que pode mudar a realidade imediata da dengue são as ações práticas e a sociedade não pode, apenas, botar a culpa na Prefeitura. Tem, sim, obrigatoriamente, de fazer sua parte e cobrar.
Até o dia 6, os números de casos confirmados devem aumentar ainda mais. E as especulações sobre a veracidade deles também.
De qualquer forma, a grande ofensiva contra a dengue mostra-se urgente.
É evidente que a população não precisa esperar até o dia 6 para combater eventuais criadouros do mosquito.
Mas o Poder Público também não precisa esperar até o dia 6 para coordenar um grande movimento civil contra a doença.
* Crédito da imagem: Adilson Silveira/Prefeitura de Limeira
domingo, 1 de março de 2015
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