A deputada Constância Félix aproveita seu rápido mandato na Assembleia Legislativa para fustigar, de qualquer jeito, o governo de Paulo Hadich, que era o delegado de plantão quando ela foi conduzida à prisão em novembro de 2011.
Há cerca de dez dias, Constância usou a tribuna para abordar a questão da dengue que, segundo ela, já teria passado de 20 mil casos - os registros confirmados, até o momento, ainda não chegaram a 3 mil.
Outro dia, voltou a alfinetar o governo de Limeira durante audiência em que participou o secretário estadual de Saúde, David Uip, quando trouxe ao evento a questão da doença na cidade.
Na semana passada, ela falou sobre a situação dos centros comunitários de Limeira, que voltou à pauta após um levantamento feito pelo vereador José Eduardo Monteiro Júnior (PSB), o Jú Negão, a quem ela, evidentemente, rasgou elogios.
Convenhamos: o drama dos centros comunitários é real, não é de hoje, mas é assunto típico de natureza local, que não tem nada a ver com os assuntos discutidos na Assembleia Legislativa, que é de âmbito estadual.
Ademais, os centros comunitários jamais foram "brincos" na administração do marido de Constância, Silvio Félix.
Em resumo, é discurso em local errado e, claramente, um troco meramente político.
Na segunda-feira, Constância voltou a criticar Hadich na Assembleia, desta vez pelo impasse quanto a construção de uma escola estadual no Jardim Lagoa Nova, obra que, segundo ela, teria sido devolvida pelo prefeito ao Estado.
Em tempo: Hadich não atendeu ao pedido de reunião feito por Constância. Segundo ela, teria proibido os secretários de recebê-la.
Dá para entender suas razões.
O mandato de Félix, digo, Constância, termina dia 15.
* Ampliação de nota originalmente publicada na coluna do autor na Gazeta de Limeira edição de 4-3-15
* Crédito da imagem: Divulgação
quarta-feira, 4 de março de 2015
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E o pq de devolver a escola?
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