Na oposição há algum tempo, o vereador José Eduardo Monteiro Júnior (PSB), o Jú Negão, segue em conflito com a Prefeitura, mas, para obter um direito de vereador, ele decidiu reapresentar um requerimento cuja resposta inicial foi considerada insuficiente.
Jú Negão havia pedido informações sobre a contratação de bandas para apresentações artísticas. Solicitou nomes das empresas contratadas entre 2013 e 2015, além do valor pago pela Prefeitura por esses serviços, entre outras informações de interesse público.
A resposta da Prefeitura, assinada pela secretária de Cultura, Glaucia Bilatto (na imagem), estranhou o vereador.
O texto dizia que o vereador deveria encaminhar à pasta o fundamento para que fosse feito um levantamento específico, uma vez que seria grande o número de bandas contratadas no período e seria necessário uma pessoa para executar o levantamento neste mês, corrido com a Virada Cultural.
Para perguntas óbvias, as respostas devem ser óbvias.
Jú Negão reapresentou o requerimento explicando o que todo agente público, caso da secretária, deveria saber, ou ao menos o setor jurídico da Prefeitura, que certamente o sabe.
Justificou que a Constituição lhe permitia.
É compreensível que a Virada Cultural tenha tomado tempo e atenção de toda a secretaria da Cultura, mas teria sido mais bonito e - tão compreensível quanto - a pasta ter pedido um prazo mais longo para entregar as respostas, como a Prefeitura habitualmente faz à Câmara, em vez de questionar (?) fundamentos de um vereador que tem, como uma das atribuições, fiscalizar o Executivo.
* Crédito da imagem: Gazeta de Limeira
quarta-feira, 27 de maio de 2015
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