Morto politicamente em 2012, Silvio Félix está vivo mais do que nunca para 2016, mesmo com as inúmeras condenações e inelegibilidades no currículo.
A aproximação ao PTB - com o atual secretário de Finanças da Câmara, Silvio Brito, a tiracolo - revela, mais uma vez, a participação ativa do ex-prefeito, cassado em 2012, nos movimentos eleitorais de 2016.
O PTB, até a semana passada, caminhava com um projeto próprio para o ano que vem - difícil de ser viabilizado, é verdade, mas dentro do possível para formalizar apoios a candidaturas mais viáveis.
Este projeto, que era tocado pelo empresário Juarez Fabris, fica interrompido após a negociação de Félix diretamente com o deputado
Campos Machado, manda-chuva do partido em São Paulo, conforme revelado neste domingo pela repórter Érica Samara da Silva na Gazeta de Limeira.
Com Brito no possível comando do PTB, a sigla ficará na órbita de Félix, invertendo os papéis de 2012, quando o PDT, avariado pela cassação de seu dirigente, ficou à deriva, rejeitado por todos e acolhido, de forma tímida, pelo PTB de Kléber Leite, interessado apenas na coligação de vereadores.
Embora negue aproximação publicamente, Nilton Santon, presidente da Câmara, e o PRB estão ligadíssimos neste mesmo projeto. Tanto que Nilton abraçou algumas causas de interesse de Félix, como a briga com a Intervias após o fechamento de acessos na Rodovia Limeira-Piracicaba.
Desenha-se, portanto, um primeiro bloco anti-Hadich para 2016, formado, por enquanto, pelo PDT-PRB-PTB.
Mário Botion (PEN), Eliseu Daniel (PSDB) e Lusenrique Quintal (PSD) seguem tímidos na formação de blocos, muito embora o DEM esteja próximo dos tucanos e o Solidariedade, de Jorge de Freitas, ande junto com Mário.
A princípio, quatro polos políticos podem ser formados contra o bloco de Hadich, formado hoje pelo PSB-PT-PMDB-PR e pelo recém-chegado PPS, de Ítalo Ponzo, ex-supersecretário de Félix.
domingo, 24 de maio de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Envie seu comentário