Qualquer política pública a ser tomada pela Prefeitura de Limeira na questão de emprego deveria ser embasada em dados do Ministério do Trabalho. Dois fatores que o blogueiro publicou recentemente na Gazeta merecem atenção.
A situação dos jovens de nossa cidade é alarmante. Em 2007, um terço dos demitidos estava na faixa entre 18 e 24 anos e a participação de admitidos em primeiro emprego caiu de 21% para 17% em um ano.
Consultores de RH e diretores de escolas são unânimes em afirmar que os jovens de Limeira estão mais irresponsáveis, com menos apego a questões como disciplina e envolvimento na política das empresas.
Uma outra realidade é novamente a falta de atração de novas empresas. A quantidade de jovens que se forma em ensino profissionalizante é superior à oferta de vagas no município e boa parte deles não entra no mercado de trabalho porque não há abertura de vagas. Sem contar os que tentam e não conseguem passar em escolas como Senai, Trajano e Cotil e ficam sem qualificação.
Sem emprego, a criminalidade, sem dúvida, cresce paralelamente. Não é de hoje que Limeira é uma das maiores fornecedores de jovens da Fundação Casa (antiga Febem). Para termos um desenvolvimento sustentado, pensar no jovem torna-se imprescindível. Onde estão as ações da Prefeitura e das lideranças da cidade neste sentido? Em tempo: os recursos para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e dos Adolescentes (CMDCA) encolheram cerca de 10% em 2007.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
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