Embora diga publicamente que sua preocupação é concluir o seu mandato, o prefeito Paulo Hadich movimentou-se nos últimos dias em ações preparatórias visando à reeleição em 2016.
A união de líderes da oposição - Botion, Eliseu, Quintal, Dr.Júlio e Rodrigo Oliveira, no chamado G5 - acelerou a iniciativa.
Assim, a estratégia de Hadich está focada em quatro frentes:
1) negociar tomada de partidos locais diretamente com diretórios estaduais: Hadich manteve conversas, nas últimas semanas, com o PP e o PSL estadual. O problema dessa tática de ir aos caciques estaduais é que irrita quem fica na base. Rodrigo Oliveira vai “cascar fora” do PP caso a sigla, cujo expoente nacional é Jair Bolsonaro, venha apoiar o PSB em Limeira por ordem do novo comando estadual.
2) fazer publicidade maciça: isso inclui até anunciar em periódicos lançados recentemente, sem qualquer lastro de circulação e público-alvo conhecidos.
3) conquistar apoio de empresários: já houve adesões.
4) ofertar cargos até mesmo para siglas da oposição: Hadich fez acenos a emissários de sigla que é oposição local e oposição ao PT, com quem Hadich tem aliança. A oferta irritou a base, que rejeita qualquer conversa com o prefeito.
O que há de política nova em toda a movimentação de Hadich? Nada. Repete o que todo governante faz para chegar ou ficar no poder.
* Ampliação de notas originalmente publicadas na coluna Prisma, da Gazeta de Limeira, edição de 23-9-15
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
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