A idéia de levar crianças até o Horto Florestal para que escrevam cartas que seriam endereçadas a políticos de forma a sensibilizá-los sobre os prejuízos da ocupação do MST no local é a mais esdrúxula já vista no governo Félix. Ridícula.
O próprio prefeito sempre admitiu que a ocupação tem motivações políticas. Ora, envolver crianças e adolescentes nessa questão já seria reprovável, mas estimulá-los a escrever analisando-se apenas um lado, sem ensiná-los a história da luta do movimento agrário e incutindo um princípio de que o MST é prejuízo, fere, como o Cedeca bem coloca, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Como bem disseram o colega Cláudio Bontorim e o Cedeca, isso cheira ao totalitarismo, algo intolerável numa democracia.
A campanha para salvar o Horto é inútil. O que é preciso é apresentar à Justiça argumentos concretos para que a decisão sobre a posse da área seja justa. O imparcial promotor Cléber Masson se posicionou favorável a uma saída amigável após analisar a legislação. É isso. A Justiça decidirá sobre a área. Então, que a Prefeitura a convença, sem, para isso usar crianças e dar margens à criminalização dos movimentos sociais.
sábado, 17 de maio de 2008
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